Vera Batista
Correio Braziliense
- 07/07/2015
O governo será pressionado pelos servidores também a definir
como ficam os benefícios. Na última reunião no Planejamento, o secretário de
Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, havia condicionado essa definição à
aceitação do índice proposto pelo governo. Para o secretário-geral da
Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef) - que representa 80% do
funcionalismo -, Sérgio Ronaldo da Silva, o governo tem que ceder. "Um
pacote de quatro anos significa perder de vista o conceito de negociação. É
importante que o Planejamento sinalize como serão reajustados os benefícios,
congelados desde 2008", afirmou.
Há pressão vem de todos os lados. Hoje, o Comando Nacional
de Greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em
Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) marcou
manifestação em frente ao Congresso Nacional, para protestar contra os cortes
nos recursos da educação e da saúde. O ato - composto por marcha, vigília e
acampamento - deve reunir 3 mil trabalhadores de todo o país na "Caravana
da Educação".
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) para, a partir de quinta-feira, por três dias, em protesto contra as
perdas inflacionárias dos últimos sete anos, que chegam a 40%.