Alessandra Horto
O Dia - 21/01/2016
Os auditores fiscais do Trabalho vão manter a mobilização,
iniciada em agosto do ano passado, até que o governo federal apresente uma
proposta satisfatória. O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais
do Trabalho (Sinait), Carlos Silva, declarou ontem que além do reajuste
salarial, a categoria quer a valorização da carreira.
IMPLEMENTAÇÃO DE LEI
Silva destaca que entre as medidas que podem valorizar os
auditores do Trabalho está a implementação da Lei Orgânica do Fisco, que
estabelece condições necessárias para que o auditor desempenhe suas funções e
atenda aos trabalhadores. O dirigente lembra que são 2.500 auditores para
atender a mais de 50 milhões de empregados formais.
CASOS MAIS GRAVES
Segundo o sindicato, foram nove encontros com o governo
federal. No entanto, não houve avanço nas negociações e os servidores decidiram
intensificar a greve após a última rodada de negociações com o governo. O
sindicato informou que atende somente os casos mais graves, quando há riscos
para o trabalhador.
REUNIÃO SEM PREVISÃO
Ainda não há previsão de quando as negociações serão
reabertas, uma vez que em 30 de dezembro o governo enviou para o Congresso
Nacional os projetos de lei resultantes de 32 termos de acordos assinados com
as carreiras do Executivo. Quem não foi contemplado terá que aguardar a
reabertura da mesa para 2017.