BSPF - 22/09/2016
Durou pouco a expectativa de nove categorias do
funcionalismo federal conseguirem reajuste neste ano. Depois de sancionar
aumentos de diversas classes de servidores civis e militares - como do pessoal
do Judiciário e do Ministério Público - e de mostrar disposição para contemplar
outras, o governo recuou e não apoia mais os projetos. A nova postura do
presidente da República, Michel Temer, pode provocar uma onda de novas greves.
A União chegou a enviar ao Congresso apenas dois projetos de lei que tratam do
reajuste de auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, de
delegados, escrivães e demais servidores das polícias Federal e Rodoviária
Federal. Ficou ainda de encaminhar textos que aumentam a remuneração de
médicos-peritos do INSS, auditores do Ministério do Trabalho, Dnit
(Departamento Nacional de Infraes-trutura de Transportes), analista técnico de
Políticas Sociais e analistas de Infraes-trutura e peritos agrários do Incra.
Mas não há mais vontade política do Palácio do Planalto e sua base em aprovar
as propostas.
Fonte: Jornal O Sul