Jornal Extra
- 19/10/2016
Ontem, o Congresso Federal realizou uma sessão para avaliar
vetos do presidente Michel Temer a projetos que foram aprovados pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado. Dois temas relacionados ao funcionalismo foram
abordados. O primeiro tratou do veto de Temer à criação de novos cargos ligados
ao Executivo. O surgimento de uma carreira ligada à área de Tecnologia da
Informação foi considerada desnecessária neste momento. Outro tema debatido foi
o veto do presidente ao aumento salarial aprovado para os defensores públicos
federais.
Deputados e senadores não conseguiram derrubá-lo. Temer justificou a
rejeição ao reajuste em função dos percentuais apresentados na proposta. O
salário do defensor público-geral federal, por exemplo, passaria de R$ 31.090
para R$ 31.557, retroativo a julho de 2016. Desde o fim de setembro, os
defensores públicos federais estão parados, como forma de protesto pelo veto da
Presidência. Ontem, os auditores fiscais da Receita Federal também entraram em
greve.