G1 - 13/11/2019
Novas regras foram ajustadas para que trabalhadores com
maiores salários contribuam mais. Servidores públicos no cargo há mais de 6
anos terão os maiores descontos.
Com as novas regras definidas na reforma da Previdência, o
valor descontado do salário de cada trabalhador para a aposentadoria vai mudar.
Em resumo, quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha
mais, vai contribuir mais.
Com a reforma promulgada pelo Congresso nesta terça-feira
(12), as novas alíquotas já valerão para os salários de fevereiro do ano que
vem, pagos em março.
Hoje, quem trabalha com carteira assinada no setor privado
contribui com um percentual que vai de 8% a 11% do salário para a Previdência.
São três faixas:
salário de até R$ 1.751,81: 8%
de 1.751,82 a R$ 2.919,72: 9%
de R$ 2.919,73 a R$ 5.839,45: 11%
Teto previdenciário
O valor de R$ 5.839,45 é teto previdenciário, ou seja, o
valor máximo do benefício recebido pelos trabalhadores do setor privado. Isso
significa que, mesmo que alguém ganhe mais, só contribui com 11% desse valor (o
equivalente a R$ 642,34), porque não receberá mais do que o teto quando se
aposentar.
Para os funcionários públicos, a contribuição é diferente: o
que vale é o chamado regime próprio.
Os que ingressaram no serviço público até 2013 pagam 11% de
todo o seu salário; exceto aqueles que aderiram ao fundo de previdência
complementar dos servidores, o Funpresp, que contribuem com 11% até o teto do
regime geral (R$ 5.839,45), porque têm o benefício limitado a esse valor.
Já os que entraram depois de 2013 também contribuem com 11%
até o teto, pelo mesmo motivo.
Com a reforma, os dois regimes serão unificados, mas os
servidores públicos com altos salários e há bastante tempo no cargo terão que
contribuir com alíquotas mais altas.
Novo sistema
No novo sistema, as alíquotas vão de 7,5% a 14% para os
trabalhadores do setor privado e, para o setor público, podem chegar a...
Leia a íntegra em Reforma muda valores de contribuição para a Previdência; saiba quanto você vai pagar