O Dia - 24/04/2020
Diante do impacto da pandemia na economia, ideia é frear
reajustes não só até 2022
A depender de técnicos do Ministério da Economia e até do
Congresso Nacional, o funcionalismo público federal passará um bom período sem
reajustes salariais. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já defendeu inúmeras
vezes o congelamento até 2022, não só na União, mas em todos os entes.
Além disso, há agora um movimento para frear correções
remuneratórias por mais tempo. Essa ideia ganhou força diante do novo cenário
econômico que se desenha em decorrência da pandemia do coronavírus.
A avaliação é de que as consequências das medidas de
isolamento social, necessárias para conter o avanço da covid-19, serão graves
para as finanças públicas.
Diante disso, na União, a intenção é segurar qualquer tipo
de aumento salarial para os cerca de 600 mil servidores ativos, além dos
inativos que têm direito à paridade, até que a economia comece a mostrar alguma
recuperação, o que deve demorar.
Reposições condicionadas a aprovação de reformas
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, é um dos
que defendem recorrentemente o congelamento salarial.
Em entrevista à coluna, em 9 de fevereiro, ou seja, antes da
pandemia, Mansueto já havia condicionado qualquer proposta de reajuste à...
Leia a íntegra em União quer congelamento salarial de servidores por longo período