Metrópoles - 30/04/2020
Os empregados públicos que continuam indo às repartições se
queixam da falta de álcool em gel e máscaras nos órgãos, por exemplo
Além da possibilidade de congelamento dos salários, a tensão
entre funcionalismo público e governo ganhou um novo aspecto.
Com a obrigatoriedade do uso de máscaras no Distrito
Federal, servidores denunciam falta de equipamentos de proteção. Insatisfeitos,
aqueles que estão trabalhando presencialmente ameaçam parar.
Na Esplanada dos Ministérios, o clima é de insatisfação. Os
empregados públicos que continuam indo às repartições se queixam da falta de
álcool em gel e máscaras nos órgãos, por exemplo.
Funcionários do Palácio do Planalto, do Ministério do
Turismo — uma servidora de 62 anos da pasta morreu pela doença —, da Embratur
(Instituto de Turismo) e nos hospitais Universitário de Brasília (HUB) e das
Forças Armadas (HFA) já apresentaram denúncias formais aos sindicatos.
O acessório de proteção é considerado essencial para evitar
a propagação do novo coronavírus, causador da Covid-19, principalmente em
ambientes fechados. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB),
inclusive, anunciou que irá instituir multa para quem sair às ruas sem
máscaras.
O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no
Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, adianta que a
entidade está preparando um relatório que pode dar origem a uma denúncia a
órgãos de controle.
Segundo ele, a situação é dramática. “Temos recebido
denúncias da precariedade das condições das pessoas que estão trabalhando
presencialmente. É uma...
Leia a íntegra em Servidor federal: 5 órgãos denunciam falhas no combate à Covid-19