UOL - 07/06/2020
Assédio moral, pressões indevidas, fim da meritocracia na
escolha de cargos de chefia, nomes sem qualificação controlando áreas técnicas,
critérios ideológicos na definição das ações, estímulo à divisão interna, clima
de caça às bruxas — com direito a ameaças de processos administrativos e
monitoramento de redes sociais dos servidores. A julgar pelos relatos colhidos
pela coluna, o pedido de demissão do ex-juiz Sergio Moro (Justiça e Segurança
Pública), em abril, em meio à denúncia de que Bolsonaro tentou interferir na
cúpula da PF (Polícia Federal) é só a ponta do iceberg.
Diversos órgãos públicos do governo federal, em especial os
que trabalham com fiscalização, regulação e controle, vivem um clima de
conflagração e insegurança desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência em
janeiro de 2019. Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e
o...
Veja mais em Órgãos de controle sofrem assédio e caça às bruxas como método de governo