O Dia - 02/08/2020
Apesar de não compensar os custos que os profissionais terão
em casa, equipe econômica avalia como vantajoso o home office para o
funcionalismo
A União espera a adesão dos servidores públicos federais ao
programa de teletrabalho, cujas novas regras passarão a valer a partir de 1º de
setembro. Apesar de a instrução normativa (publicada na sexta-feira) não prever
a compensação de gastos adicionais que o profissional terá durante o home
office, a equipe do Ministério da Economia diz que essa modalidade atende ao
pleito das categorias, além de ser voluntária - depende da vontade e candidatura
do funcionário. Além disso, há a possibilidade do trabalho remoto parcial -
somente alguns dias da semana.
"A gente entende que muitas pessoas terão interesse em
fazer esse movimento, porque há uma série de outras vantagens, como a de não
perder tempo em locomoção. Dependendo de onde moram e de onde trabalham, acabam
perdendo uma hora só em deslocamento", disse o secretário de Gestão e
Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, ao ser
indagado pela coluna se a falta de compensação não levaria a uma fraca adesão.
Lenhart acrescentou que o interesse dependerá de cada
profissional, que analisará o custo-benefício do home office. E ressaltou que
em capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, a modalidade poderá ser mais
vantajosa, tendo em vista o tempo que se perde em deslocamento.
"Essa medida também permite mais flexibilidade em seus
horários. Há uma série de benefícios que o home office traz e evidente que isso
será uma análise de cada servidor, ninguém será obrigado a participar desse
programa", afirmou. "E os órgãos terão autonomia para instituir o
teletrabalho, respeitando as...
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