Brasil Econômico - 13/10/2020
A favor do corte de gastos, parte da equipe econômica recebe
mais do que o estipulado para funcionários públicos
Integrantes da cúpula do Ministério da Economia recebem
quantias superiores ao previsto por lei pelo teto do funcionalismo público por
meio de honorários por participação em empresas estatais, que vão de R$ 2.700 a
R$ 14 mil. Esses membros, entretanto, defendem reformas e cortes de gastos,
mesmo que os ganhos acima do teto sejam incondizentes com tais propostas.
O teto é extrapolado por meio de jetons, que são pagamentos feitos a parlamentares que participem de reuniões de conselhos. Por não serem tidos como salário, não fazem parte da conta que ultrapassa o limite máximo de recebimento de um funcionário público federal. Este limite é compatível ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Visando a redução de gastos com funcionários, o governo
apresentou ao Congresso, no início do último mês, uma proposta de reformulação
do serviço público no país. Essas despesas reduzem a verba para investir em
programas sociais, conforme crescem.
A proposta, entretanto, não prevê mudanças nas regras para os servidores atuais e tampouco altera o recebimento de honorários por participação em reuniões de conselho de estatais , nem mesmo para novos funcionários.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não recebe jetons, mas possui um salário de R$ 30,9 mil por mês, inferior ao de servidores da área econômica no topo da carreira.
No entanto, a lista de membros de alto escalão do Ministério da Economia que recebem jetons.
O segundo em comando, o secretário-executivo, Marcelo
Guaranys, por exemplo, possui salário bruto de...
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