Revista Fórum
- 27/12/2020
Uma das mentiras contadas por Guedes, segundo o jornal,
estaria relacionada à criação de um novo imposto, nos moldes da antiga
Contribuição Provisória sobre Transações Financeiras (CPMF)
A mentira virou “narrativa” na reportagem da Folha de S.Paulo deste sábado (26), que mostra a estratégia do ministro, Paulo Guedes, de mentir, para buscar apoio no governo e tentar aprovar medidas da agenda neoliberal no Congresso.
Uma das mentiras contadas por Guedes, segundo a reportagem,
estaria relacionada à criação de um novo imposto, nos moldes da antiga
Contribuição Provisória sobre Transações Financeiras (CPMF).
Além da mudança de expressões para se referir ao novo
imposto – “Primeiro, ele cunhou a expressão “microimposto digital”. Depois,
apelidou de “digitax” o tributo que deseja criar para bancar uma ampla
desoneração da folha de salários” -, Guedes diz que “não haverá aumento de
imposto, e sim uma substituição de tributos existentes hoje” e teria orientado
Bolsonaro a usar o mesmo argumento.
Para congelar o salário dos servidores públicos até 2021, o
que já estaria nos planos dele desde o início do governo, Guedes usou como
argumento a pandemia do coronavírus e o repasse de recursos emergenciais aos
estados.
Bolsa Família
Outra mentira propagada por Guedes está relacionada ao Bolsa Família, após ser desautorizado por Bolsonaro de falar sobre o Renda Brasil, um suposto benefício que juntaria todos os auxílios pagos pelo governo federal para substituir o programa criado na gestão do ex-presidente Lula.
Após ser repreendido por Bolsonaro, Guedes agora usa Bolsa
Família como extensão do auxílio-emergencial pago durante a pandemia.