domingo, 7 de fevereiro de 2021

Com Bolsonaro, área ambiental do governo já perdeu 10% dos servidores

 

Terra     -     07/02/2021


Servidores e ambientalistas afirmam que redução afeta diretamente o combate ao desmatamento e a crimes ambientais; 'hoje, a fiscalização do Ibama faz cócegas no infrator', diz um deles.

Desde que Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2019, a área ambiental do governo já perdeu quase 10% dos servidores.

A redução aconteceu tanto no Ministério do Meio Ambiente (MMA) quanto nos principais órgãos de fiscalização, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

Em 1º de janeiro de 2019, os três órgãos tinham ao todo 5.794 servidores ativos. Hoje, esse número é de 5.216 — uma redução de 9,97%, ou 578 servidores a menos. 

Como o quadro de funcionários já estava reduzido antes do início do governo Bolsonaro, a nova diminuição contribuiu para prejudicar ainda mais a aplicação da política ambiental brasileira, segundo servidores e especialistas ouvidos pela reportagem.

Como não houve concursos, não foram repostos muitos dos que se aposentaram ou pediram para sair. 

Desde o início do governo Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente é comandado pelo advogado paulista Ricardo Salles. A gestão dele é criticada tanto por ambientalistas quanto pelos próprios servidores dos órgãos ambientais. 

A reportagem da BBC News Brasil procurou o Ministério do Meio Ambiente para comentários, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem. 

Nos seus dois primeiros anos, o governo Bolsonaro foi marcado pela aceleração do desmatamento e pelo aumento na ocorrência de incêndios em biomas como a Amazônia e o Pantanal. Os problemas aconteceram ao mesmo tempo em que a capacidade do Ibama de fiscalizar crimes e...

Leia a íntegra em Com Bolsonaro, área ambiental do governo já perdeu 10% dos servidores


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