Jornal extra
- 08/03/2021
Brasília - Deputados aliados do Planalto trabalham na Câmara dos Deputados para relaxar efeitos fiscais da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial aprovada pelo Senado na semana passada. O objetivo é preservar forças de segurança — entre elas policiais — de mudanças como a proibição do reajuste salarial. Se der certo, a iniciativa pode atrasar a tramitação do projeto que viabiliza a nova rodada do auxílio emergencial.
A votação da proposta na Câmara está prevista para esta quarta-feira. Para ir direto à promulgação, o texto precisa ser aprovado sem a inclusão de emendas. Do contrário, retorna para análise da outra Casa Legislativa.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a
aliados que pode até aceitar um acordo pela alteração, desde que não haja uma
desfiguração completa da proposta original.
Em conversas reservadas, ele chegou a dizer a parlamentares que a proposta não será pautada em plenário se houver muitas modificações. Ainda assim, ele aguarda as sugestões para se posicionar.
Ação da bancada da bala
O apoio nos bastidores do líder do PSL, Major Vitor Hugo (GO), aliado fiel de Bolsonaro, ligou o alerta na Casa de que a mudança pode prosperar. O presidente da bancada da bala, Capitão Augusto (PL-SP), que também participa da articulação, avalia que a alteração faria o texto voltar ao Senado, o que torna as tratativas mais difíceis.
— Vamos tentar tirar os profissionais da segurança. Nossa
assessoria está verificando essas...
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