Jornal Extra
- 04/03/2021
O Senado aprovou ontem, em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do Auxíllio Emergencial que abre espaço para o pagamento de novas parcelas do benefício e cria regras para ajudar a controlar gastos públicos no futuro. O texto afeta servidores, mas não do jeito como queria o governo.
O texto prevê que o governo poderá gastar até R$ 44 bilhões com o pagamento do auxílio, sem que os valores sejam contabilizados no teto de gastos. Apesar de manter o Bolsa Família no teto, a proposta apresentada ontem desidrata parte das medidas de controle de gastos, propostas pelo governo federal.
Antes, ao acionar o Estado de Calamidade Pública, o governo
não poderia conceder aumento de salários aos servidores por dois anos. Agora,
com o novo texto, a proibição de reajuste só valerá durante o período de Estado
de Calamidade.
Permaneceram no texto-base gatilhos que impedem elevação de
gastos, como aumentos de salários e concursos públicos, quando as despesas de
Estados e municípios ultrapassarem 95% das receitas. No caso da União, o
acionamento das medidas ocorre quando os...
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