O Dia - 25/07/2021
Categorias da União, estado e Município do Rio querem
garantir recomposição após período de congelamento
Reajuste será o tema em discussão no próximo ano em todas as
esferas: na União, estado e município. O funcionalismo federal avalia que, de
acordo com o orçamento para 2022, há possibilidade de correção salarial. Diante
disso, os servidores pretendem agendar reuniões com a equipe econômica do
governo para tratar do assunto. As categorias do serviço público fluminense e
da Prefeitura do Rio também querem avançar com a pauta.
Em âmbito federal, a revisão das remunerações dos servidores
públicos ativos, aposentados e pensionistas já vem sendo defendida nas
assembleias de entidades do setor. Em uma delas, realizada no último dia 13
pelo Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), especialistas
no tema apontaram espaço no orçamento para reajuste de até 8%.
Na ocasião, o economista e presidente do Sindicato Nacional
dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) —
que também faz parte do Fonacate —, Bráulio Cerqueira, analisou que se não
houver reposição salarial agora, há perspectiva de congelamento das
remunerações até 2023.
"A defasagem dos servidores públicos da União deve
chegar a 20% no próximo ano. Se não começarmos a lutar por uma recomposição
salarial, a perspectiva é ficarmos até 2023 com salários congelados",
detalhou.
No Estado do Rio, as categorias afirmam que estão com
defasagem de 40%, pois estão sem revisão desde meados de 2014. E articulam —
por meio do Legislativo — uma recomposição linear, para servidores de todos os
Poderes e órgãos.
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