Acontece hoje, das 14h30 às 16h, mais uma rodada de negociações entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Caixa Econômica Federal. O foco é o debate sobre a jornada de trabalho. A reunião será no edifício-sede da Matriz I. A luta do movimento nacional dos empregados é pelo respeito à jornada de seis horas, uma conquista de 1985 que desencadeou um processo de organização dos bancários da Caixa. O atual contingente de trabalhadores da empresa realiza atividades diversificadas e complexas, em uma realidade considerada crônica pelos servidores, principalmente relacionada ao aumento de trabalho com carência de mão de obra. Essa situação, segundo eles, se reflete decisivamente nas áreas de atendimento e, na maioria das vezes, provoca sufoco cada vez maior em relação ao cumprimento da jornada de trabalho, com gargalos danosos no desenvolvimento profissional e na saúde dos bancários.
Sindicalistas querem contratação de trabalhadores
O respeito à jornada de seis horas para todos os empregados caminha, de acordo com os sindicalistas, ao lado da necessidade de contratar mais trabalhadores. A reivindicação está incorporada às mobilizações das entidades associativas e sindicais e foi objeto de resolução do 25° Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), ocorrido em Brasília em abril do ano passado. Hoje, o movimento nacional dos empregados não abre mão de que essa jornada seja cumprida, lutando pelo fim das oito horas para cargos comissionados e de assessoria e para os cargos das carreiras técnicas e profissionais (engenheiros, arquitetos e advogados), mas sem redução salarial. Na reunião, hoje, com a direção da empresa, a Contraf/CUT - CEE/Caixa reivindicará a extinção do registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e do bloqueio de acesso por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora extra não acordada, bem como a adoção de login único para acesso aos sistemas corporativos.