Por Luciano Pires
Blog do Servidor/CB - 20/06/2010
"A administração Luiz Inácio Lula da Silva deixará uma herança na máquina pública mais duradoura, embora menos visível, que os aumentos do quadro de pessoal e dos salários do funcionalismo: sob pressão das corporações, foi triplicada nos últimos anos a quantidade de carreiras no Poder Executivo".
O repórter Gustavo Patu remexeu o Boletim Estatístico de Pessoal - publicado de quando em quando pelo Ministério do Planejamento -
e constatou que, desde 2002, o número de carreiras civis saltou de 31 para 108.
Se isso é bom ou ruim, não sei.
Na entrevista que fiz com o ministro Paulo Bernardo - publicada no Correio Braziliensedomingo passado - provoquei: O governo criou muitas carreiras no funcionalismo.
"Criamos algumas, não muitas. Por exemplo, as agências reguladoras não tinham carreira. Elas funcionavam com servidores cedidos ou temporários. Aumentamos a possibilidade de carreira, o que ocorreu também nas universidades, onde os salários eram ridículos", respondeu PB.