quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UnB rejeita índice de 4%



Correio Braziliense    -    25/08/2011




Os professores da Universidade de Brasília (UnB) rejeitaram, em assembleia realizada ontem, a proposta de reajuste salarial do governo — de 4% — e decidiram continuar com indicativo de greve. A categoria reivindica, no mínimo, aumento de 15% no piso, número acima da inflação. Todas as universidades brasileiras participam da ação. "Inclusive, duas, de Curitiba e Tocantins, já paralisaram as atividades", disse o presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Ebnezer Nogueira.

Associações de todos os estados se reunirão hoje com representantes do governo para discutir uma nova proposta. "Dependendo do resultado, convocaremos outra assembleia. Aumento de 4% é difícil aceitar", adiantou Nogueira. As entidades de cada universidade votaram a proposta em suas assembleias. Aproximadamente 37 universidades estão com indicativo de greve aprovado.

O Ministério do Planejamento propôs, ainda, incorporar as gratificações do Magistério Superior (Gemas) e do Ensino Superior, Técnico e Tecnológico (GEDBT) aos vencimentos básicos de cada carreira.

Greve
Os técnicos administrativos que atuam em universidades federais de todo o país estão em greve há mais de 70 dias. Na última terça-feira, a categoria se reuniu e decidiu continuar a paralisação, devido à falta de negociação. A classe defende o piso mínimo de três salários mínimos. Atualmente, os servidores recebem R$ 1.039 mensais para o cargo, que exige nível médio. Além do reajuste do piso, a categoria exige o reposicionamento dos aposentados e a racionalização dos cargos, itens que fazem parte do acordo fechado com o governo em 2007.



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