Agência Câmara de Notícias -
07/12/2011
O economista Marcelo Caetano afirmou há pouco que a proposta
de criação de uma previdência complementar para o servidor público federal vem
em momento oportuno. O Brasil, argumentou ele, não vive uma crise econômica
forte e as mudanças, portanto, não teriam impactos sociais indesejados.
Na opinião do especialista, o fundo previsto no Projeto de
Lei 1992/07, que está sendo discutido neste momento em comissão geral na
Câmara, também reforça a equidade previdenciária. Conforme a proposta, o valor
máximo de aposentadoria será o teto da Previdência Social (atualmente em R$
3.689,66) para aqueles que ingressarem no serviço público depois do início de
funcionamento do fundo. Valores superiores serão cobertos pelo fundo
complementar.
“Para a maioria da população, o teto é um sonho e é adequado
para a realidade social brasileira. O salário médio hoje na região
metropolitana fica em R$ 1,6 mil. Hoje, apenas 5% dos contribuintes recebem
além do teto”, justificou o economista durante o debate.