Agência Brasil
- 14/08/2012
Brasília – O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
adiou para a próxima sexta-feira (17) a apresentação de uma contraproposta à
reivindicação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(Condsef) para equiparação de salários.
A entidade quer a equiparação salarial de cerca de 500 mil
servidores de nível superior, de 18 setores, enquadrados no Plano Geral de
Cargos do Poder Executivo (PGPE) aos planos de carreiras contemplados pela Lei
12.277 – que trata dos rendimentos de funcionários do Ministério das Relações
Exteriores (MRE), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das Forças
Armadas, do Sistema Único de Saúde (SUS) e outros.
Os trabalhadores pedem a equiparação de carreiras para repor
perdas salarias e melhorar as condições de trabalho. Atualmente, as carreiras
de nível superior do PGPE têm rendimentos que variam entre R$ 3.225,42 e R$
5.650,00. Caso sejam enquadrados na Lei 12.277, os salários passarão a ter piso
de R$ 5.460 e teto de R$ 10.209.
Hoje (14), o ministério recebeu representantes do Condsef
para uma reunião sobre o tema, mas não houve conclusão. Há aproximadamente dois
meses, mais de 30 setores do funcionalismo público estão paralisados. De acordo
com a assessoria do ministério, o impacto orçamentário da proposta da
confederação será avaliado. A pasta pretende fazer uma contraproposta na
próxima reunião.
“A maior massa do funcionalismo está concentrada nesta proposta.
Vão apresentar [representantes do ministério] uma contraproposta, que já
disseram estar possivelmente distante do que pedimos. Vamos ver para então
avaliar o que vamos fazer”, disse o secretário de imprensa e comunicação do
Condsef, Sérgio Ronaldo.
Segundo ele, a equiparação dos planos de carreira é uma das
questões fundamentais para os servidores. “Resolvendo essa parte, se resolvem
80% dos conflitos que estão instalados”, informou.