Aposentados abrem vagas para novos servidores
Jornal da Comunidade - 04/02/2013
Ernani Pimentel, presidente e professor do Grupo Vestcon, tem opinião semelhante à de José Wilson Granjeiro quanto à boa oferta de oportunidades para o serviço público no ano de 2013. E também ressalta o número de aposentadorias. “Cerca de 40% de quem trabalha hoje na Esplanada estarão aptos a se aposentarem em dois anos. É um grande volume. No Orçamento da União deste ano, que será aprovado em fevereiro, está prevista a substituição de mais de 3 mil tercerizados irregulares.
Então, não há o que se falar em ‘apenas vender cursinhos’. O mercado oferece uma gama enorme de possibilidades para os candidatos se preparem com valores para todos os bolsos”, observa.
Para ele, o crescimento dos concursos públicos no país fez desaparecer o perfil pré-definido que antes havia em relação aos candidato. “Hoje é possível encontrar concursandos com 16, 17 anos, que ainda nem poderiam assumir um cargo público - que é reservado aos maiores de 18 anos - como temos alunos com 50, 55 anos que estão se preparando para as próximas seleções. Nas salas de aula encontramos homens e mulheres em igual proporção. Há aqueles que se dedicam integralmente e os que se dividem entre o trabalho e o estudo. Não existe mais um estereótipo do concursando”, crava.
Ele completa dizendo que o nível da preparação deve sempre falar mais alto: “Todo concursando deve pensar na qualidade e experiência dos professores e do método de ensino. Um bom curso preparatório tem professores que são servidores públicos e trazem uma bagagem significativa de conhecimento dos processos seletivos, das bancas examinadoras e de como funcionam os concursos públicos. Na hora de observar o método de estudo, o candidato deve prestar atenção na atualidade do material didático apresentado e na eficiência de aliar as teorias com as questões como se apresentam nas provas, agilizando o aprendizado e garantindo que o aluno estará estudando o que é mais importante para as avaliações”, finaliza.
Lucianno Araújo, bacharel em administração, 23 anos, é prova de que iniciar a preparação cedo é a melhor receita. “Para isso você tem que decidir.
Entrei no meu primeiro cursinho aos 17 anos, na Vestcon, para o concurso de nível médio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal(TJDF). Não passei, mas ali absorvi uma base excelente para continuar. E fui estudando por conta própria até que apareceu o concurso da Anatel, fiz um cursinho novamente, e fui aprovado”, comemora.