Bruno Dutra
O DIA - 08/02/2013
Rio - Em encontro com
o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, na
tarde de ontem, o coordenador jurídico da Federação Nacional dos Trabalhadores
do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Antonio
Melquíades, reivindicou que o ministro reconsiderasse a decisão de não pagar o
reajuste da Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) de imediato aos
servidores.
Na conversa, o coordenador da Fenajufe também solicitou o
agendamento de uma audiência formal com o ministro para tratar de outros
assuntos de interesse da categoria. O pedido foi prontamente atendido pelo
presidente do STF.
No encontro, o coordenador disse ao ministro que o Executivo,
o MPU e alguns Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) pagaram o reajuste dos
servidores com base na legislação vigente. Barbosa argumentou que cabe ao
Supremo interpretar as leis.
Além disso, o presidente do Supremo acrescentou que o
reajuste não poderia ser dado às pressas porque o Orçamento da União de 2013
ainda não foi aprovado pelo Congresso.
ORÇAMENTO 2013
Melqui lembrou ao ministro Joaquim Barbosa que a votação do
Orçamento de 2013 no Congresso foi adiada para depois do Carnaval, o que tem
gerado nos servidores mais ansiedade e uma expectativa negativa de que a
votação pode demorar meses.
AUMENTO INDEFINIDO
Após a argumentação do coordenador da Fenajufe, Joaquim
Barbosa disse que, se até o final do mês de fevereiro o Orçamento 2013 não for
votado no Congresso, ele irá reconsiderar a decisão e pode liberar o reajuste
tão aguardado pela categoria.