Correio Braziliense - 29/03/2013
O deputado distrital Agaciel Maia (PTC) diz que mantém “bom relacionamento” com senadores e, por isso, os tem procurado para falar sobre as queixas dos servidores. “Se esses servidores (que perderam cargos comissionados ou terceirizados que deixarão o emprego) fossem fantasmas, ou o Senado estivesse extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou estivesse com o Orçamento apertado, essas medidas fariam sentidos. Mas não há nada disso”, diz Agaciel.
Ele diz que não conseguiu demover o presidente Renan Calheiros (PMDB-AP) de fazer a reforma administrativa. “Ele não se sensibilizou. Disse que era uma meta estabelecida e uma decisão colegiada”, relata. Com a negativa do presidente, ele afirma que tem procurado outros parlamentares para debater o assunto. “Sou procurado em meu gabinete diariamente, porque fui funcionário da Casa por muitos anos”, relata.
Embora tenha ficado conhecido por assinar “atos secretos” com a criação de cargos na Casa, Agaciel diz que sua gestão trouxe economia ao Senado. “Fazíamos economia com o estoque de material, água, luz e outros. Mexer com gente é mais complicado”, alega o deputado distrital, que fez dos servidores do Congresso a sua base eleitoral.
Para Agaciel, as medidas de Renan são contraditórias. Ele diz que a Mesa Diretora anterior havia feito um concurso para médicos. “Ou seja, identificou-se a necessidade desses profissionais. O concurso do Senado é difícil. Muita gente para a vida e vai estudar. E, agora, simplesmente não precisa mais?”
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