segunda-feira, 22 de julho de 2013

Diretor da Agência Brasileira de Cooperação defende criação de nova carreira diplomática


BSPF     -     22/07/2013




SÃO PAULO - Fernando de Abreu, da ABC (Agência Brasileira de Cooperação), defende que a criação de uma quarta carreira no Itamaraty (além de diplomata, oficial de chancelaria e assistente de chancelaria), a de técnico em cooperação internacional, esteja entre as mudanças.

Hoje, a agência tem só três diplomatas e cerca de dez oficiais de chancelaria cargo técnico, de ensino superior. Os outros funcionários cerca de 60 técnicos e analistas em cooperação são temporários, contratados via Pnud.

"Deveriam ser do quadro do Itamaraty, mas o ministério não tem estrutura e isso é uma coisa importante que a presidente já mencionou: é preciso ter um quadro permanente de pessoal na ABC."

O pesquisador Eduardo Achilles também defende a criação desse corpo permanente: "Existe muito pouco incentivo hoje para que diplomatas jovens se especializem nessa área."

Nova carreira só pode ser criada por projeto de lei. Hoje há 1.405 diplomatas no quadro ordinário do Itamaraty (mais 300 do quadro especial), 1.000 oficiais de chancelaria e 1.200 assistentes. São 227 as representações pelo mundo.



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