Agência Brasil
- 08/08/2013
Brasília - O Ministério da Educação (MEC) vai afastar os
servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do
Paraná (IFPR) que estão sob investigação por suspeita de envolvimento no desvio
de R$ 6,6 milhões do setor de educação a distância do instituto. Segundo nota
divulgada hoje (8) pela pasta, eles serão "imediatamente" afastados
de suas funções para "resguardar o andamento das investigações".
A nota foi divulgada após operação da Polícia Federal (PF)
que prendeu, nesta quinta-feira, 18 pessoas suspeitas de envolvimento no desvio
de recursos. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Operação
Sinapse investigava o grupo desde março de 2012. O dinheiro era proveniente do
MEC.
O ministério diz que, em conjunto com a CGU, vai instaurar
processo administrativo disciplinar para a apurar a responsabilidade dos
servidores envolvidos. O MEC informa que apoia o trabalho da CGU e da PF. Além
disso, o ministério diz que a investigação começou por pedido do próprio
ministério, que solicitou, em 2011, uma auditoria para analisar o convênio
firmado entre o IFPR e uma organização da sociedade civil de interesse público
(Oscip).
Em nota, o IFPR diz que todos os documentos solicitados
foram prontamente entregues para investigação e que a atual gestão (iniciada em
junho de 2011) "toma providências internas para verificar a regularidade e
averiguar todos os convênios firmados pelo IFPR, inclusive os termos de
parceria firmados pela Diretoria de Educação a Distância (EAD/IFPR), com
solicitação de colaboração da Controladoria-Geral da União/Controle Interno do
Ministério da Educação para realização de auditoria."
O instituto reitera compromisso com o ensino público e com a
transparência da gestão e que aguarda
mais informações e o prosseguimento das investigações.
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter
Acompanhe o noticiário de Servidor público pelo Twitter