Vera Batista e Ana Carolina Dinardo
Correio Braziliense -
29/08/2013
Há poucas horas do fim do prazo para a entrega do Orçamento
de 2014 ao Congresso, lideranças sindicais dos servidores públicos trabalham
intensamente na Câmara e no Senado para incluir no projeto reajuste acima dos
15,8% negociado no ano passado para ser pago até 2015. O movimento conta com
profissionais de infraestrutura, agências reguladoras, hospitais, fiscais
agropecuários, peritos agrários e policiais federais.
Em greve contra as perdas salariais, servidores do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), de braços
cruzados há 65 dias, e do Hospital das Forças Armadas (HFA), parados há um mês,
acabaram se encontrando nos protestos de ontem na Esplanada. As duas categorias
prometem continuar com o movimento caso os pleitos não sejam contemplados na
peça orçamentária. No HFA, houve pequeno avanço. A diretoria do hospital
concordou em reduzir a carga horária de algumas funções de 40 horas para 30
horas semanais. Eles insistem no plano de carreira.
Os peritos federais agrários, do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), também estão na luta. Segundo Ricardo de
Araújo Pereira, presidente do sindicato da categoria (SindPFA), “as negociações
com o governo estão péssimas”. Mais de 80% rejeitam os 15,8% e 57 funcionários
entregaram os cargos de chefia. Ele prometeu que, se não houver avanços, a
categoria “vai denunciar todas as irregularidades e tornar o Incra um inferno”.
Da mesma forma, desde terça-feira, as lideranças dos
servidores das agências reguladoras estão em contato com membros do Congresso,
da Casa Civil, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, ministérios e
demais autoridades, em busca de apoio.
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