BSPF -
13/10/2013
Os servidores públicos federais já
têm uma promessa de ano-novo. Querem, em 2014, promover um movimento grevista
maior que o do ano passado, quando 80 mil funcionários cruzaram os braços e
pressionaram o governo a dar o reajuste linear de 15,8% (dividido em três
vezes, entre 2013 e 2015). As entidades de classe das categorias dizem que a
meta se justifica pelas postergações, por parte do governo, de vários tópicos
firmados em acordo feito em 2012.
Fontes do Ministério do Planejamento
afirmam, no entanto, que muitas mesas redondas feitas para discutir os itens da
pauta dos trabalhadores deixaram de acontecer em razão do não comparecimento
dos representantes dos servidores. O próprio Josemilton Costa, secretário-geral
da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), é
acusado de não aparecer em várias reuniões dos grupos de trabalho.
No Termo de Acordo nº 11, firmado em
agosto do ano passado, a pasta se comprometeu a fazer os encontros para propor
soluções a 10 tópicos da lista de pleitos, entre eles a racionalização de
cargos e a restruturação e a criação de carreiras, o que inclui, por exemplo,
casos como o da Imprensa Nacional, que não tem concurso público desde 1985.
Além disso, a pauta envolve a extensão da gratificação de qualificação para
mais categorias e a fixação de um bônus a servidores que atuam em locais de
difícil acesso.