Stephanie Tondo
O DIA - 24/11/2013
Mecanismo voltado para previdência complementar do
funcionalismo ganha nova versão
Rio - Servidores da União em dúvida se vão aderir aos planos
da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder
Executivo (Funpresp) têm ferramenta atualizada para simular os ganhos. Além de
poder escolher diferentes taxas de rentabilidade, a simulação permite alterar a
idade para recebimento do benefício.
O novo simulador de adesão aos planos de previdência do
Executivo (ExecPrev) e do Legislativo (LegisPrev) foi divulgado na sexta-feira.
Para verificar a renda bruta projetada, é possível escolher entre percentuais
mais conservadores, de 3% a 5%, ou arrojados, de 6% e 7% ao ano. Os cálculos
são feitos a partir de parâmetros como tempo de contribuição, idade de ingresso
e da percepção da aposentadoria, além de vínculo funcional.
Como fazer
Intressados na simulação devem acessar o site da fundação, em
www.funpresp.com.br. Para ver o resultado do valor projetado do benefício,
basta digitar o CPF, sexo, data de nascimento e remuneração. Em seguida, o
servidor deve escolher a rentabilidade e a idade diferenciada de aposentadoria,
se for o caso.
Após a simulação, o interessado pode acessar o formulário de
requerimento e aderir aos planos. Basta preencher o documento, imprimir três
vias e entregar na área de Recursos Humanos do órgão público em que trabalha.
Os planos administrados pela Funpresp garantem renda
adicional na aposentadoria e proteção para casos de invalidez ou falecimento.
Além disso, são feitas deduções mensais no Imposto de Renda Pessoa Física (até
12% dos rendimentos tributáveis) e o ganho duplicado desde a adesão, com a
contribuição do patrocinador, no caso do participante ativo normal.
Ministra defende cotas raciais em concursos públicos
Apenas 30% dos servidores federais do Poder Executivo são
negros. Isso é o que mostra levantamento feito pela Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial (Seppir) com base em dados disponibilizados pelo
Ministério do Planejamento, após 519.369 servidores declararem sua cor de pele
no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape).
A parcela de negros na população brasileira é de 50,7%, de
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na
avaliação da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, esse cenário
justifica o projeto de lei apresentado pela presidenta Dilma Rousseff no último
dia 5 de novembro, que reserva 20% das vagas em concursos públicos de órgãos do
governo federal para negros.
Mesmo com escolaridade equivalente à de não negros, a
população negra e parda tem rendimentos médios menores, demonstra pesquisa
divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) no dia 19 de novembro.
Segundo a ministra, o número de negros no serviço público
federal tem crescido: variou de 22,3%, em 2004, para 29,9% em 2013. Mas não é
suficiente para uma redução significativa das diferenças raciais. “A cota busca
acelerar o ingresso de negros, de modo a assegurar a diversidade do quadro de
servidores”, justifica.
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