BSPF - 26/05/2014
Essa semana, servidores voltam a debater a necessidade de
ampliar processo de mobilização em busca de avanços nos processo de negociação
com o governo. Na quinta-feira, 29, entidades que compõem o fórum em defesa dos
serviços públicos vão ao Palácio do Planalto. O objetivo é entregar uma carta a
presidente Dilma Rousseff e solicitar uma audiência para apresentar as
principais reivindicações dos federais. Há uma grande insatisfação da categoria
com as sucessivas negativas aos apelos de atendimento de uma pauta emergencial
entregue ainda no início desse ano. Sem avanços no diálogo junto ao Ministério
do Planejamento a expectativa é de que a categoria tenha suas demandas mais
urgentes ouvidas pela presidente.
Entre as prioridades estão temas como a antecipação da
parcela do reajuste salarial previsto para janeiro de 2015, cumprimento de
cláusulas firmadas em acordos com diversas categorias, reajuste em benefícios
como auxílio-alimentação e saúde suplementar, entre outros. A regulamentação da
negociação coletiva no setor público também está entre as prioridades para a
categoria. A expectativa é de que os servidores consigam abrir um canal de
diálogo efetivo com o governo capaz de resolver os pontos centrais
apresentados.
Os servidores ainda apontam que as ações do governo não
estão em sintonia com o discurso da própria Dilma que em seu último
pronunciamento à nação afirmou que este nunca será o governo do arrocho
salarial. Dilma ainda acrescentou em seu discurso que seu governo dialoga com
os sindicatos e os movimentos sociais, no entanto, servidores federais ainda não
tiveram a oportunidade de dialogar seus anseios e expor os problemas do setor
em seu mandato.
A Condsef ainda
realiza uma plenária nacional nessa sexta, 30, com representantes de todos os
setores de sua base que corresponde a 80% do total de servidores do Executivo.
A categoria vai definir sobre a adesão a uma greve geral. Da base da
Confederação, servidores da Cultura já deram início a uma paralisação de
atividades por tempo indeterminado. Outras categorias como técnicos
administrativos das universidades também estão com atividades paralisadas.
Com informações da Condsef