quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Servidores do INSS rejeitam contraproposta e decidem fortalecer a greve


BSPF     -     02/09/2015




Em greve há mais de 50 dias, servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de todo o Brasil rejeitam contraproposta apresentada pelo governo na última reunião de negociação do dia 26 de agosto. A decisão foi tomada nas assembleias de base realizadas por todo o Brasil nessa segunda-feira (31) e ratificada pelo Comando Geral de Greve em plenária nesta terça-feira (1) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT). A plenária aconteceu no auditório da CUT em Brasília.

O governo federal mantém proposta sobre reajuste salarial parcelada em quatro anos: 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5%  e em 2019; 1.3%, totalizando 21,3% de reajuste.

Para o presidente da CNTSS/CUT , Sandro Alex Cezar, a proposta não contempla a categoria. Por isso, a greve continua por tempo indeterminado. “É impossível uma negociação em quatro anos, ainda mais muito abaixo daquilo que estamos pedindo. E também não há avanços significativos nos benefícios. Por isso, a orientação é fortalecer a greve em todos os estados e que os trabalhadores permaneçam mobilizados para que haja avanços nas negociações”, ressalta.

O reajuste salarial reivindicado pelos servidores do INSS  (27,3%) é comum ao dos servidores federais do poder executivo e dos técnicos-administrativos das universidades federais, que também estão em greve há mais de três meses.

Nesta quarta-feira (2), os servidores do INSS devem ser recebidos pela direção do Instituto para uma nova negociação.“Vamos seguir a orientação da CNTSS e fortalecer o movimento aqui em Brasília. Por isso o Sindprev reafirma o compromisso de lutar em prol da categoria, mas é importante ressaltar que somente com a unidade na luta é possível conquistar nossos objetivos”, avalia a diretora do Sindprev-DF, Antônia Ferreira da Silva.

Os servidores deflagraram greve no último dia 13 de julho. Eles reivindicam, além do reajuste salarial, a redução da jornada de trabalho para 30 horas e o pagamento integral da gratificação de desempenho, sem o parçamento em quatro anos como propõe o governo.

Fonte: CUT Brasília


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