sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Reforma do Estado


BSPF     -     06/11/2015




O senador Reguffe (PDT-DF) alertou que o Brasil precisa de uma reforma do Estado para tornar a administração pública mais barata, eficiente e, principalmente, voltada para o contribuinte.

Em sua opinião, a forma como o Estado brasileiro funciona hoje atende muito mais aos políticos do que ao contribuinte, numa “quase privatização do estado pelos partidos políticos”, que dividem o poder, mas não discutem políticas públicas a serem implementadas.

Segundo Reguffe, o país tem cargos comissionados demais: são 23.941 cargos comissionados no governo federal, contra apenas 8 mil nos Estados Unidos. E apesar da recente redução, o número de ministérios continua alto: 31, enquanto no governo de Juscelino Kubitschek, eram apenas 11.

Reguffe reclamou que também existe no Brasil interferência constante de um Poder sobre o outro. Só neste ano, por exemplo, foram editadas mais de 30 medidas provisórias, o que fez com que a agenda do Congresso Nacional fosse dominada por MPs em vez de propostas legislativas.

— Será que é esse tipo de forma de administração pública que a gente sonha como brasileiro? Ou será que a gente queria uma administração pública diferente? Precisamos ter essa reforma do Estado. Isso é urgente. É preciso focar no serviço que é oferecido ao contribuinte. Qual é a meta que ministério tal tem? Ninguém sabe qual é a meta, o que vai ser oferecido ao contribuinte. Não, só se sabe que o ministério tal é do partido tal.

Reguffe ainda anunciou que vai apresentar uma proposta para proibir parlamentares de indicar nomes para cargos no Executivo, por acreditar que isso é importante para garantir a independência dos Poderes da República. Além disso, a preocupação do parlamentar deve ser o bem-estar do país e não os cargos do Executivo, acrescentou.

Com informações da Agência Senado



Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra