Francisco Edson Alves
O Dia - 29/01/2016
Profissionais podem paralisar na próxima segunda-feira.
Segundo sindicato, há falta de inseticida, carros e insumos
Rio - O combate ao Aedes aegypti pode ser prejudicado no
estado do Rio a partir de segunda-feira, quando aproximadamente cinco mil
servidores do Ministério da Saúde que trabalham na caça aos focos do mosquito
podem entrar em greve. Só na capital são 1,5 mil funcionários.
"Falta tudo. Desde inseticida, boletim diário, carros e
insumos, até repelentes, protetor solar e uniformes”, alega Sandro Oliveira, o
secretário geral do sindicato que defente a categoria, o SintSaúde-RJ. Além
disso, em muitos casos, os agentes de endemias não têm identificação, o que
coloca em risco a sua segurança em áreas mais violentas.
Oliveira conduzirá uma assembleia na segunda-feira. O
Ministéiro da Saúde não se pronunciou ontem à noite, mas informou que vai dar
atenção às queixas.
OMS alerta que zika vírus pode atingir 4 milhões em um ano
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou ontem alerta
máximo contra a infestação do zika vírus, que pode afetar entre 3 e 4 milhões
de pessoas nas Américas em um ano, sendo 1,5 milhão no Brasil. A preocupação é
tanta que especialistas em doenças infecciosas da Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas/\OMS) dedicaram uma sessão especial de seu Conselho Executivo, em
Genebra, na Suíça, ao surto do vírus. Diante do quadro projetado, a OMS
convocará um Comitê de Emergência na segunda-feira, para atualizar o panorama
nos 24 países mais afetados e regiões na América Latina, dos quais o Brasil é o
mais castigado, conforme a...
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