Agência Brasil
- 16/02/2016
Portaria conjunta institui grupo de trabalho para mobilizar
e sensibilizar os servidores e prestadores de serviços vinculados à Presidência
da República sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti. A
portaria foi publicada na edição de hoje (16) do Diário Oficial da União.
Compete ao grupo produzir um plano de ação que defina
iniciativas, responsáveis e cronograma para combate ao mosquito Aedes aegypti e
relatórios semanais de execução das ações e resultados. O grupo também será
responsável pela inspeção sistemática dos espaços e imóveis vinculados à
Presidência da República.
O grupo será composto por representantes da Secretaria de
Governo, da Casa Civil, da Secretaria de Comunicação Social e da Casa Militar e
vai atuar até 31 de dezembro deste ano.
Ações de combate
Até quinta-feira (18), 55 mil militares treinados percorrem
270 cidades do país dando continuidade à terceira fase de ações de combate ao
Aedes aegypti. Nesta etapa, o reforço das Forças Armadas é uma ação direta de
eliminação de criadouros do mosquito e envolve a aplicação de larvicidas e
inseticidas com acompanhamento dos agentes de saúde. O mosquito é o transmissor
da dengue, da chikungunya e do vírus Zika.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas escolas,
em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. Militares vão
percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades, levando
informações para os alunos.
Emergência internacional
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de
casos de microcefalia associados à contaminação pelo Zika.
O vírus Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves
nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A
grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de
microcefalia em bebês.