BSPF - 19/06/2016
A situação da Geap, que pode pagar caro pela guerra política
que embaça seu horizonte, acendeu o sinal de alarme da Agência Nacional de
Saúde (ANS). Os riscos para os associados aumentaram muito. Atualmente, segundo
informações da Geap, do total de 560 mil beneficiários, somente os filiados ao
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais da Saúde e Previdência do Social
do Estado de Pernambuco (Sindsprev/PE), da Associação Nacional dos Servidores
da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), da Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) e da Federação Nacional
dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência
Social (Fenasps), que representam 91.290 assistidos, haviam sido contemplados
pelos efeitos da Resolução 129/2016 revogada pela liminar da União, que
garantia reajuste de 20% no convênio, índice que passará a valer para todos os
participantes.
Caso prevalecesse o aumento 37,55%, eles teriam que
ressarcir a Geap. Mas a operadora já havia tranquilizado os associados, a
maioria acima dos 50 anos, de que não haveria pressão ou constrangimento. “A Geap
tem a preocupação de manter os beneficiários em seus planos em condição plena
de atendimento. A partir de agora, as demandas serão analisadas caso a caso, de
acordo com o perfil de cada usuário e de sua categoria, considerando faixa
salarial, idade, valor de eventuais débitos e outros”, informou. Apesar dos
argumentos, a briga judicial com os representantes dos beneficiários promete
ser longa.
Por meio de nota, antes da decisão do desembargador Souza
Prudente de derrubar a limitar que definia reajuste dos planos da Geap em
37,55%, a Anasps informou que seus associados não pagariam esse índice”. “Os
associados da entidade continuarão pagando 20%, na forma definida pela juíza
federal Iolete Maria Fialho de Oliveira, Titular da 22/ SJDF”, destacou. Condsef,
Fenasps, CNTSS, haviam decidido reunir suas assessorias jurídicas na próxima
quarta-feira, dia 22, com o objetivo de debater e discutir estratégias, na
tentativa de reverter judicialmente “o aumento abusivo de 37,5% imposto ao
plano de saúde”. Agora, não precisarão mais, não até que haja noca reviravolta
na Justiça.
Com informações do Blog do Servidor