BSPF - 10/01/2018
O governo federal formalizou nesta terça-feira (9) a
extinção de 60,9 mil cargos da administração pública que já estão vagos ou que
dependeriam de novos concursos públicos. O decreto do presidente Michel Temer
com detalhes sobre os cargos que serão extintos, referentes a diversos órgãos,
será publicado amanhã (10) no Diário Oficial da União e deve passar a valer até
março deste ano.
A maioria da redução das despesas com pessoal está
relacionada à extinção de cargos atualmente vagos. É o caso de agentes
administrativos de ministérios, odontólogos, auxiliares de enfermagem e agentes
de saúde pública da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na qual deixarão de
existir 5 mil cargos. Funções que hoje não são mais exercidas também estão na
lista, como datilógrafos, agente de microfilmagem, perfurador digital, que são
quadros da Imprensa Nacional.
A medida foi anunciada em agosto do ano passado. Na ocasião,
o ministério do Planejamento afirmou que, como os postos já estão desocupados,
a extinção não geraria impacto econômico de imediato, mas evitaria o aumento de
gastos no futuro. Outros cargos que devem ficar vagos no futuro também estão
incluídos no decreto.
Outra mudança, que entra em vigor automaticamente é a
proibição de novos concursos públicos ou a ampliação do número de vagas
adicionais em relação ao que foi previsto inicialmente nos editais. Trata-se de
planos de carreira para discotecário, guarda florestal, fotogravador,
seringueiro, técnico em refrigeração, economista doméstico e revisor de textos,
dentre vários outros.
Fonte: Agência Brasil