Agência Brasil
- 28/11/2018
Brasília - Em reunião do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, o ministro extraordinário do governo de transição, Onyx
Lorenzoni, destacou o esfoço do governo eleito para enxugar a máquina pública.
A intenção é chegar, no máximo, a 20 ministérios. "Difícil reduzir sem
perder qualidade. Muita atividade meio e uma restrita atividade fim. Precisa de
coragem para prestar serviços melhores", disse, no discurso de abertura do
encontro.
Atualmente, o governo conta com 29 pastas. A intenção
inicial do presidente eleito Jair Bolsonaro era reduzir o número de ministérios
para 17. Por enquanto, 16 titulares da equipe ministerial já estão definidos.
Ontem, o próprio Bolsonaro já havia apontado o número de 20 pastas.
A reunião do Conselho ocorre no Palácio do Planalto. No
discurso de abertura, o ministro Lorenzoni, designado futuro chefe da Casa
Civil, disse que participa da reunião para "conhecer a dinâmica do
governo".
O ministro extraordinário ressaltou a necessidade de
interlocução permamente com a população e garantia de segurança para que os
brasileiros façam investimentos. "Precisamos fazer com que o brasileiro
não tema. Empreender com facilidade, empreender sem temer as leis."
"Quando a gente sai lá fora, os governos estrangeiros
nos olham com olhos de desconfiança. Sem previsibilidade é impossível
empreender", acrescentou o ministro.
Lorenzoni disse ainda que é preciso unir o Brasil após o
processo eleitoral. "Houve, no período eleitoral, um confronto eleitoral
muito forte. Nos cabe governar para todos. Não pode haver vários brasis".