Correio Braziliense
- 10/12/2018
Importância das estatais é questionada pela equipe do
presidente eleito, Jair Bolsonaro. Mas privatização ou extinção se complica por
questões legais. Empresa ferroviária e de telecomunicações têm contratos com
terceiros, o que requer cuidado
Na mira do novo governo, algumas estatais da área de
infraestrutura estão com os dias contados. Desde a campanha eleitoral, o
programa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, promete privatizar o que for
possível e extinguir empresas públicas. As informações ainda são
desencontradas, mas a equipe de transição sinaliza liquidar a Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), a Telebras e a Valec, todas com projetos em
andamento.
No entanto, nada foi dito sobre outras empresas que poucos sabem que
existe, como a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo), criada no
governo Michel Temer em substituição à Autoridade Pública Olímpica (APO).
Considerada um cabide de empregos para os apadrinhados do MDB, indicados pelo
ex-ministro do Esporte Leonardo Picciani.
A EPL é alvo do futuro ministro da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, que já a chamou de “uma barbaridade”. A empresa foi criada na
administração do PT para implementar o fracassado projeto de trem-bala, mas
mudou de função e hoje elabora estudos de logística. A equipe de transição
afirma que “não se justifica” a manutenção da estrutura da EPL, cujo orçamento
de 2018 foi de R$ 69,4 milhões, maior parte para pagar a folha de...
Leia a íntegra em Telebras, EPL e Valec devem ser fechadas no governo Bolsonaro