Correio Braziliense
- 24/02/2019
Para questionar alterações previdenciárias, categorias não
descartam ação, mas também olham para as redes sociais e as manifestações
A constitucionalidade de matérias que envolvem os servidores
públicos na reforma da Previdência será questionada pelo Fórum Nacional das
Carreiras de Estado (Fonacate), afirma o presidente Rudinei Marques.
Inicialmente, a organização vai se movimentar nas primeiras sessões da Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), mas não descarta ações judiciais no Supremo
Tribunal Federal. “Os recursos estão aí. E serão usados até exaurirmos as
possibilidades”, garante Marques.
Campanhas nas redes sociais também estão na mira dos
servidores — e das demais carreiras que ficaram insatisfeitas com o texto da
Previdência. Passeatas em Brasília aparecem no cronograma. Para Wagner Parente,
professor de relações institucionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), os
servidores públicos vão organizar manifestações em massa para modificar a
Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
“A alíquota dos funcionários públicos ficou extremamente
alta. A grande vantagem é que eles têm conhecimento sobre as leis e são muito
articulados, um lobby realmente poderoso no Congresso”, explica Vargas. O
especialista garante que as bancadas temáticas, muitas delas aliadas de
primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, também conseguirão barganhar em
prol das bandeiras que...
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