Agência Brasil
- 14/03/2019
Em transmissão ao vivo, ele destaca leilão de 12 aeroportos
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (14) o
decreto que extingiu 21 mil cargos em comissão e funções de confiança, além da
limitação no pagamento de gratificações a servidores públicos. Em transmissão
ao vivo nas redes sociais, ao lado dos ministros Ernesto Araújo (Relações
Exteriores) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde), ele lembrou que a medida vai
gerar uma economia anual de cerca de R$ 200 milhões.
"Isso era um compromisso nosso por ocasião de campanha
e acredito até que a gente possa avançar um pouco mais nessa questão, mostrando
que dá para fazer economia sim", afirmou o presidente durante a live no
Facebook, que durou 15 minutos.
A prática de se dirigir diretamente ao público pelas redes
sociais será mantida toda quinta-feira, por volta das 19h, segundo Bolsonaro, como
forma de apresentar um balanço do governo. Ele confirmou que a próxima live
(transmissão ao vivo pelas redes sociais) será dia 21, quando terá retornado da
viagem ao Estados Unidos quando se reunirá com o presidente norte-americano,
Donald Trump.
Leilão
Durante a transmissão ao vivo, o presidente mencionou o
leilão amanhã (15) às 10h de 12 aeroportos atualmente administrados pela
estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
"Nós estamos anunciando aqui a concessão de 12 aeroportos, buscando
realmente tirar do Estado esse peso que, infelizmente, onde o Estado brasileiro
está dificilmente as coisas dão certo", disse.
Localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, os
terminais, juntos, recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale
a 9,5% do mercado nacional de aviação. O investimento previsto para os três
blocos é de R$ 3,5 bilhões. O presidente defendeu a redução do papel do Estado
na economia.
Críticas
O presidente voltou a criticar o que chamou de "velha
política de negociação" e destacou que o Parlamento está compreendendo a
necessidade de indicações técnicas para o governo e que não tem recebido
"pressão" para noemações em ministérios.
"A certeza que nós tínhamos era que o Brasil não tinha
como dar certo se continuasse a fazer aquela velha política de negociação.
(...) O Parlamento vem entendendo isso com propriedade, não temos pressão por
ministérios, por parte dos parlamentares, e eles, em grande parte, sabem que o
caminho é esse, escolhendo pessoas técnicas para que exerçam um bom trabalho
para a população brasileira, para o nosso Brasil", ressaltou.