Jornal Extra
- 25/03/2019
Um dos assuntos tratados pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, durante a reunião da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) foram as
consequências da não aprovação da reforma da Previdência. O ministro cravou
que, caso o projeto enviado pelo governo não seja aprovado pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado, os servidores correm o risco de sofrer com atrasos
salariais, ainda mais em estados e municípios.
— (Hoje), 200 milhões de brasileiros precisam disso (da
reforma da Previdência), mas tem seis, sete, oito milhões de pessoas que se
beneficiam dessa fábrica de desigualdade (que é a Previdência) e que querem
impedir a reforma”, afirmou o ministro, que completou: — Servidores públicos
deveriam entender, e até a maioria entende, que (a reforma) é uma forma de
garantir suas aposentadorias e seus salários.
Guedes também afirmou que alguns servidores já “entenderam”
que a reforma servirá para garantir os futuros pagamentos e as aposentadorias
dos que estão em atividade atualmente.
Representações de servidores públicos já iniciaram as
conversas com deputados e representantes do governo de olho em alterações no
projeto atual. Os pontos mais criticados pelos funcionários são as alterações
para o direito a paridade, assim como as regras de transição para a inatividade
(exigindo mais tempo de trabalho).