Zero hora - 03/03/2019
Caso 1 - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot,
que deixou o cargo em setembro de 2017, ao completar o segundo mandato de dois
anos, acabou de pedir a aposentadoria ao Ministério Público Federal. Membro do
MPF desde 1984, com mais oito anos de trabalho no setor público e na iniciativa
privada, ele deverá se aposentar numa condição especial, reservada aos
servidores mais antigos, que conseguiram manter até hoje regras generosas de
aposentadoria.
Janot, de 62 anos, deverá receber um valor bruto mensal
equivalente ao último salário da ativa, de R$ 37,3 mil - seis vezes mais que o
teto de R$ 5.839 do INSS, o sistema destinado aos trabalhadores do setor
privado. Terá também direito aos mesmos reajustes dos funcionários da categoria
que continuam em atividade, em vez de ter o benefício corrigido pela inflação,
como quase todos os aposentados e pensionistas do País.
Caso 2 - A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
e ex-corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon
aposentou-se no fim de 2013, encerrando uma carreira de 38 anos no Judiciário.
Conhecida por suas denúncias contra o que chamou de "bandidos de
toga" e por sua atuação contra os "penduricalhos" recebidos por
magistrados, como o auxílio-moradia, Eliana, de 74 anos, conseguiu garantir uma
aposentadoria bem mais alta que o teto do INSS. Em novembro (último dado
disponível), ela recebeu um benefício de...
Leia a íntegra em Os privilegiados da Previdência