Jornal Extra
- 24/03/2019
Termina na sexta-feira, dia 29 de março, o prazo para
migração dos servidores federais que ingressaram no funcionalismo antes da
criação do fundo de Previdência complementar do Executivo federal, o Funpresp,
em fevereiro de 2013. A decisão envolve condições específicas a cada
funcionário, e ganhou um fator importante a ser considerado: a reforma da
Previdência.
O EXTRA, diante da importância do tema, apresenta alguns
pontos que podem ser considerados pensando na migração (veja abaixo). A
migração interessa, principalmente, aos anteriores a dezembro de 2003, que
contam hoje com direito a paridade (mesmo reajuste dos ativos) e integralidade
(último salário da atividade), mas terão um acesso mais difícil a esses
benefícios.
Especialistas recomendam simulações aos servidores
Para quem está preocupado com a reforma da Previdência, os
especialistas recomendam a realização de simulações de olho numa possível
migração. Essas projeções podem ser feitas om o auxílios das associações e
sindicados:
— É preciso considerar quais as regras que você está abrindo
mão. É preciso considerar o tempo para aposentadoria, o tempo de contribuição e
outros pontos. São situações que mudam caso a caso — reforçou a advogada Thaís
Riedel, especialista em direito do servidor.
Anúncio da reforma fez migrações aumentarem
Segundo o Ministério da Economia, o número de migrações de
servidores federais para a Previdência Complementar dobrou em fevereiro na
comparação com os cinco meses anteriores. O governo federal contabilizou 212
migrações no mês passado (até o fechamento da folha, o que acontece antes do
dia 20 de fevereiro). Nos meses anteriores, o máximo alcançado foi de 108
migrações, em novembro. Ao todo, 9.273 servidores federais migraram seus
sistemas previdenciários.
Por Nelson Lima Neto