Jornal Extra
- 14/04/2019
A proposta da reforma da Previdência elaborada pelo governo
federal está com votação prevista para a próxima quarta-feira, na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Os líderes dos partidos
já anteciparam à coluna que alguns pontos não devem ser aprovados, como as
regras mais rígidas para concessão de aposentadoria especial e dos
trabalhadores rurais, além da redução do benefício assistencial pago aos idosos
em condições de miserabilidade. No entanto, há expectativa também em relação a
outras questões, como a substituição do regime de repartição (em que os
trabalhadores contribuem para quem já está aposentado) pelo regime de
capitalização (cada pessoa contribui para o seu próprio fundo).
O assunto é complexo e para ajudar os leitores a esclarecer
suas dúvidas, Dona Socorro responde às principais dúvidas sobre as mudanças
para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), servidores e
militares.
Luiz Felipe Veríssimo, diretor do Instituto de Estudos
Previdenciários (Ieprev), afirma que a reforma poderia ter sido mais enxuta. Só
as regras de transição para o INSS, por exemplo, contemplam quatro
possibilidades:
— As regras são muito rígidas. Além da transição, a reforma
prevê outras duas mudanças. O cálculo vai considerar a média de todos os
salários que a pessoa recebeu durante a vida, enquanto hoje descarta 20% das
menores remunerações. E a regra dos pontos (soma da idade com o tempo de
contribuição), que hoje garante a integralidade do benefício, vai passar a
garantir apenas 60%. A pessoa só terá direito ao total com 40 anos de
contribuição. Na questão do serviço público, o que mais preocupa é a questão da
integralidade e da paridade, que só será atingida aos...
Leia a íntegra em Previdência: Dona Socorro esclarece às três principais dúvidas de segurados do INSS, servidores e militares