sexta-feira, 5 de abril de 2019

Servidor se arma contra Previdência: tenda, protesto e abaixo-assinado


Metrópoles     -     05/04/2019




Após recuo para barganhar tramitação da matéria no Congresso com partidos, governo Bolsonaro enfrentará oposição ferrenha da categoria

O governo Jair Bolsonaro (PSL) finaliza esta semana tendo que recuar no seu primeiro posicionamento de não barganhar com o Congresso Nacional para facilitar a aprovação da reforma da Previdência. Nessa quinta-feira (4/4), o presidente da República abriu as portas do Planalto para receber líderes partidários e buscar um entendimento que viabilize a aprovação das mudanças de regras para a aposentadoria dos brasileiros. Mas o governo ainda vai enfrentar chumbo pesado. E ele virá da parte dos servidores públicos.

Entidades que representam a categoria (foto em destaque) já se mobilizam para barrar a tramitação da PEC 006/2019 – da reforma da Previdência. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef), em seu endereço eletrônico, aponta quem, na opinião da instituição, será atendido com o texto que o governo quer aprovar: “Os verdadeiros privilegiados desse país, os bancos”.

Campanha nas ruas

Nessa quinta, centrais sindicais e entidades representativas dos servidores lançaram, em todo o país, a coleta de assinaturas (foto abaixo) “em defesa da Previdência Social e das aposentadorias” no Brasil.

As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também estarão engajadas na campanha, que inclui montagem de banquinhas nas quais sindicalistas ficarão abrigados para explicarem à população o que as entidades chamam de retrocessos da proposta.

A ideia é abrir o diálogo direto em locais de grande circulação de pessoas – como terminais de ônibus, estações de metrô, feiras livres, mercados, parques e imediações de universidades, entre outros espaços.

Sete retrocessos

Em sua página no Facebook, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) lançou um vasto material audiovisual contra a reforma da Previdência proposta pelo governo. A entidade alerta que o projeto “atingirá os mais pobres, os trabalhadores rurais e os que recebem benefícios assistenciais”.

No endereço do Fonacate, o deputado federal professor Israel Batista (PV-DF) cita os retrocessos da PEC 006/2019: desconstitucionalização, capitalização, os...



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