BSPF - 25/05/2019
A Geap, maior plano de saúde dos servidores, volta à cena
com, supostamente, mais um problema de gestão. Segundo informações, Marcus Lima
Franco, presidente do Conselho de Administração (Conad), indicado ao cargo pela
Casa Civil da Presidência da República, fez valer na última reunião sua
arbitrariedade em todas as votações. Como os representantes do governo
defendiam um ponto de vista, e os representantes dos servidores, outro
diferente, ele decidiu tudo com o “voto de minerva” e impôs o que pretendia
Foram tomadas cinco decisões “monocráticas”, pois não se
admitiu contestação. O presidente da Associação Nacional dos Servidores Público
da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Paulo César Regis de Souza,
disse ao Blog do Servidor que “foram desconsiderados os interesses dos 450 mil
participantes da Geap, uma vez que não foram sequer consideradas as ponderações
dos representantes dos servidores”,
“Temo pelo futuro da Geap”, acrescentou Régis de Souza.
Segundo ele, Marcus Lima Franco sempre foi “useiro e vezeiro do procedimento
arbitrário”. Pois presidiu a Geap antes da chegada da atual diretoria, agora
sob a batuta do general Ricardo Marques Figueiredo. “O que causou mais
contrariedade foi jogar na mesa os novos estatutos da Geap, sem admitir
qualquer alteração no texto. Também causou apreensão o fato de querer eliminar
os suplentes dos servidores, por medida de economia, especialmente os que
residem fora de Brasília e na retirada dos telefones celulares dos
conselheiros, com se isto reduzisse substancialmente as despesas da empresa”.
O próprio presidente da Geap, garante o presidente da
Anasps, mandou diminuir o valor dos contratos milionários, especialmente na
área jurídica, mas “lamentavelmente alguns deles foram mantidos e até revistos
com mais encargos e mais remuneração, o que surpreendeu os representantes dos
servidores no Conad”. Também tem causado mal-estar a forma como o presidente
administra a Geap, ”passando por cima dos diretores, e mandando demitir
servidores”. “O general e seus cinco diretores coronéis estão incorrendo em
procedimentos incompatíveis e complicando ainda mais a situação da Geap”,
afirma Souza.
Fonte: Blog do Servidor