Metrópoles - 07/07/2019
Em janeiro, 23 servidores foram desligados. Em maio, mês das
estatísticas mais recentes, o número chegou a 57
Os cinco primeiros meses de governo do presidente Jair
Bolsonaro (PSL) foram marcados por uma queda de 33% no volume de servidores
expulsos dos seus cargos. Em janeiro, 23 servidores foram desligados.
Nos cinco primeiros meses da gestão do presidente Jair
Bolsonaro (PSL), foram 197 expulsões. No mesmo período do ano passado, foram
254 – uma queda de 33,6%. Ao longo deste ano, porém, há uma tendência de
aumento no número de demissões. Depois dos 23 de janeiro, foram 27 em
fevereiro, 34 em março, 49 em abril e 57 em maio, uma diferença de 140% do
primeiro ao quinto mês do ano.
Os números fazem parte de um levantamento do Metrópoles em
dados do Painel de Corregedorias da Controladoria Geral da União (CGU).
Ao longo do ano de 2018, foram expulsos 643 funcionários
públicos, o maior número da série histórica que tem início no ano de 2003.
Expulsões por local
Os órgãos com mais punições foram, em 2019, os ministérios
da Educação (61), Economia (40), Justiça e Segurança Pública (27), Meio
Ambiente (18) e Saúde (13). Dentre os estados onde os servidores estavam
lotados, destacam-se os desligamentos no Rio de Janeiro (39), São Paulo (20),
Pará (18) e Minas Gerais (13).
A principal razão das demissões neste ano foi a corrupção,
que mandou para a rua 100 funcionários públicos. Abandono, inassiduidade ou
acumulação de cargo foi a causa da demissão de 69 funcionários. Por “outras
causas” foram expulsos 24 servidores. Desídia e problemas com a gerência foram
a causa da demissão de...
Leia a íntegra em Com Bolsonaro, expulsão de servidores cai 33% de janeiro a maio