O Antagonista
- 16/08/2019
Em nota divulgada hoje, o sindicato dos auditores disse que
tentativas de interferência política na Receita são “intoleráveis”, numa
crítica à decisão de Jair Bolsonaro em tirar do comando do órgão no Rio o atual
superintendente, Mário Dehon.
Segundo mostrou a Crusoé ontem, a determinação foi passada
diretamente ao secretário da Receita, Marcos Cintra, porque Dehon não quis
nomear delegados estaduais indicados pelo clã Bolsonaro.
“Chega a ser prosaica a imposição de um nome para chefiar
uma localidade como Itaguaí ou um pedido de exoneração de uma chefe de
atendimento da Barra da Tijuca.
Mas, independentemente de quem tenha feito ou
qual seja o “pedido”, tentativas como essa de interferência política no órgão
são absolutamente intoleráveis, típicas de quem não sabe discernir a relevância
de um órgão de Estado como a Receita Federal”, diz a nota do Sindifisco.