BSPF - 01/10/2019
Fuji Táxi venceu a concorrência no estado ao oferecer um
preço 12% mais barato do que o estimado na licitação
Órgãos públicos federais em São Paulo vão começar a usar o
TáxiGov dentro de aproximadamente um mês. O Ministério da Economia assinou
nesta segunda-feira (30/9) Ata de Registro de Preços para utilização do modelo
de transporte administrativo de servidores e colaboradores do governo federal
que já é utilizado no Distrito Federal e entorno.
A Associação dos Taxistas Prime (Fuji Táxi) foi a vencedora
da licitação, com preço de R$ 2,83 por quilômetro rodado – valor 60% inferior
ao que é gasto no modelo atual (e 12% menor do que o estimado na licitação). A
expectativa é que o serviço entre em operação na capital paulista e na região
metropolitana no mês de novembro.
Devem migrar para o novo sistema 19 instituições federais,
como hospitais, agências reguladoras, institutos federais e universidades. A
contratação equivale a 1,2 milhão de quilômetros, que deverão ser percorridos
num período de 12 meses, totalizando o valor de R$ 3,4 milhões.
“O ano de 2019 é um marco para o TáxiGov”, avalia Cristiano
Heckert, secretário de Gestão do Ministério da Economia. “O modelo que já está
consolidado no Distrito Federal agora será expandido para São Paulo e Rio de
Janeiro. Isso comprova a eficácia da iniciativa, que é bem avaliada pelos
servidores e gera economia aos cofres públicos”.
O serviço começou em 2017. Desde sua implantação, resultou
em economia de 65% em relação ao modelo anterior, que utilizava carros próprios
ou alugados. Até o momento, mais de 17 mil servidores e colaboradores
utilizaram o modelo de deslocamento a serviço, superando 450 mil corridas. A
avaliação é positiva: nota 4,9, de um máximo de cinco. O tempo médio de espera
é de menos de seis minutos.
O TáxiGov foi um dos vencedores do 22º Concurso Inovação da
Escola Nacional de Administração Pública (Enap), na categoria “Processos
organizacionais no Poder Executivo Federal”. O prêmio foi entregue em agosto de
2018.
Fonte: Ministério da Economia