Agência Brasil
- 07/11/2019
O ministro participou do evento Diálogos com o TCU, em
Brasília
Brasília - Os novos servidores públicos não terão
estabilidade automática, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que
participou hoje (7), em Brasília, do evento Diálogos com o TCU – Visões sobre o
Brasil e a Administração Pública, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo Guedes, o tempo para se atingir a estabilidade será
definido para cada carreira. “O novo servidor não terá estabilidade automática,
ele precisará ser testado por três, quatro, cinco anos. Vai depender da
carreira, do que a pessoa faz, do que entrega”, disse.
Guedes afirmou que a reforma administrativa também vai
reduzir o número de carreiras de cerca de 300 para algo em torno de 20 e que os
salários para quem entrar na carreira pública serão menores.
Segundo Guedes, o governo está trabalhando para enfrentar os
grandes gastos públicos. Ele destacou a aprovação da reforma da Previdência e a
redução de gastos com juros em R$ 100 bilhões entre este ano e 2020, por meio
do controle de gastos. “Controlamos a previdência, derrubamos a segunda torre
do inimigo, que é o excesso de juros”, disse. Segundo Guedes, o terceiro grande
gasto do governo é com o funcionalismo público e por isso, a necessidade de
reforma administrativa.
No evento, Guedes defendeu outras reformas como a do pacto
federativo para dar maior autonomia a governadores e prefeitos aplicarem os
recursos públicos e a reforma tributária.
A proposta de Emenda à Constituição do Pacto Federativo é
uma das medidas entregues ao Congresso Nacional nesta semana pelo governo com
objetivo de controlar os gastos públicos. A proposta de reforma tributária
ainda não foi enviada ao Congresso.