Metrópoles - 29/03/2020
Nesta semana, o ministro do GSI, general Augusto Heleno, deu
expediente no Planalto, mesmo testando positivo para a Covid-19
Nesta semana, mesmo testando positivo para o coronavírus, o
ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno,
foi a uma reunião de três horas no Palácio do Planalto. Essa situação, somada à
alta incidência de pessoas infectadas no entorno do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido), tem elevado o nível de preocupação dos funcionários da
Presidência.
Entre as demandas dos servidores está a edição de medidas
que permitam controlar o ambiente de forma mais eficaz e frear a propagação do
coronavírus dentro do centro do poder da República.
O grande entrave é o próprio presidente da República, que
defendeu, nesta semana, o fim do que chamou de “confinamento em massa” da
população. Ele prega, por outro lado, o chamado “isolamento vertical”, que
deixa apenas pessoas do grupo de risco em isolamento.
Paralelo a isso, Bolsonaro continua frequentando diariamente
o palácio, onde despacha e convoca reuniões e coletivas de imprensa. “Enquanto
ele está vindo para cá, como é que a gente vai parar?”, queixou-se uma
servidora, enquanto Bolsonaro minimizava, na frente das Câmeras, os sintomas da
doença que surgiu na China e que virou uma pandemia classificando-a como “uma
gripezinha”.
“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me
derrubar”, disse o presidente, em entrevista coletiva, na sexta-feira (20/03)
passada.
Portaria
Parte do núcleo militar do Planalto já se mostrou preocupado
perante seus funcionários com as condições atuais de...
Leia a íntegra em Rotina de Bolsonaro causa medo do coronavírus em servidores